quinta-feira, 26 de maio de 2011

Silval firma pacto por ‘desmate zero’

Ministros do Meio Ambiente e da Justiça estiveram ontem em visita, junto com o governador, ao município de Sinop, onde será montada força-tarefa

Josi Penttengill/Secom
Em Sinop, ministros do Meio Ambiente, Isabella Teixeira, e da Justiça, José Eduardo Cardozo, e Silval Barbosa ‘inspecionam’ área desmatada
MARIA HELENA BENEDET
Da Reportagem/Sinop

Os recentes números divulgados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) sobre o desmatamento em Mato Grosso abalou as estruturas do governo federal e trouxe a Sinop, ontem, os ministros Izabella Teixeira, do Meio Ambiente, e José Eduardo Cardozo, da Justiça, o governador Silval Barbosa e o presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Curt Trennepohl, que chegou à cidade um dia antes.

A comitiva veio ver de perto a situação agravante que assola o Estado, que tem, segundo o Inpe, dos 593 km2 desmatados registrados na Amazônia Legal, entre agosto de 2010 e abril de 2011, 480,3 km2 em seu solo. A ministra cobrou diretamente do governador Silval empenho para que até julho os índices de desmate cheguem à marca zero. “O governador assumiu um compromisso público, que já era um compromisso dele, de redução de desmatamento ilegal para zero e queremos alcançar esses índices até julho”, cobrou.

A titular do Ministério do Meio Ambiente veio divulgar o reforço que a operação Disparada - lançada no final de março para combater a criação de gado em áreas embargadas - ganha a partir de agora, com o apoio direto das Forças Armadas, Polícia Federal (PF), Polícia Rodoviária Federal (PRF) e Exército, além de mais fiscais do Ibama.

Izabella Teixeira destacou que 62% dos municípios mato-grossenses estão reduzindo o desmatamento e aqueles que estão no topo da lista representam 15% da área registrada.

“A maior parte dos municípios do estado de Mato Grosso apresentou redução do desmatamento. Tivemos uma ação concentrada em 15% dos municípios em uma determinada região que vamos ver isso”, ressaltou. “O estado de Mato Grosso tem produção sustentável, mas infelizmente tivemos uma situação com pico de desmatamento único, de 407 km2, [480,3 km2, segundo Inpe] e estamos todos juntos, governo federal juntamente com governo do Estado, trabalhando em campo para prevenir novos desmatamentos ilegais e tratar das áreas embargadas, pois elas estão associadas a crime ambiental. Portanto, não pode ter produção associada a essas áreas, e para retirar os bens embargados”, alertou, referindo-se ao fato de que a produção dessas áreas não poderá ser comercializada.

A ministra disse ainda que não sabe os motivos desse desmatamento desenfreado e que as causas estão sendo avaliadas em campo. Para ela, a ação dos proprietários de áreas não deve estar relacionada à desenvolvida pelo Congresso Nacional, trata de desmatamentos feitos até 2008.

“Estamos em campo verificando a relação de causa e efeito, e isso depende de avaliação do governo do Estado, de propriedades licenciadas, de autorizações sobre proteção de vegetação e autorização de queima. Tudo isso é competência do governo do Estado”, explicou quando questionada sobre o assunto sobre os proprietários estarrem desmatando áreas na esperança de garantir averbação com o novo código florestal.

A comitiva também visitou a sede da Empresa de Pesquisas Agropecuárias (Empaer) que está sendo construída em Sinop, e depois áreas que foram desmatadas ilegalmente.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Câmara dos Deputados aprovou na noite desta terça-feira por 410 votos a favor, 63 contra e uma abstenção o polêmico projeto que altera o Código Florestal,

Câmara dos Deputados aprova projeto de mudança do Código Florestal

BBC Brasil - ‎há 5 horas‎
Após quase um mês de adiamentos e um dia inteiro de negociações e discursos inflamados, a Câmara dos Deputados aprovou na noite desta terça-feira por 410 votos a favor, 63 contra e uma abstenção o polêmico projeto que altera o Código Florestal, ...
Estadão - G1.com.br - Zero Hora - O Globo

domingo, 22 de maio de 2011

Reunião França-Brasil História da Medicina - 1o. Comunicado

Reunião França-Brasil História da Medicina - 1o. Comunicado

 

 

Veja o clichê do Comunicado no final da seguinte matéria:

 

Professor de medicina da UEA, João Bosco Botelho, será o primeiro otorrinolaringologista honoris causa da América Latina


Com extensa formação acadêmica, mais de 200 publicações científicas e 15 livros no currículo, o professor do curso superior de medicina da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), João Bosco Botelho, 62 anos, será o primeiro médico otorrinolaringologista da América Latina a ser titulado doutor “honoris causa”. A honraria será atribuída pelo governo francês, em junho, em virtude da atuação relevante e dos serviços prestados pelo profissional amazonense.
Especializado em cirurgias de cabeça e pescoço, além de possuir diplomas de doutorado, pós-doutorado e livre-docência, Botelho desenvolve, atualmente, em conjunto com alunos da UEA e da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), pesquisa premiada internacionalmente sobre bócios  (aumento da glândula de tireóide) amazônicos. Ele também chefia o Departamento de Ensino Pesquisa da Fundação Adriano Jorge (FHAJ).
Na avaliação do professor, o reconhecimento do título “honoris causa”, em nível internacional, poderá impulsionar o cenário da medicina acadêmica local, ao fortalecer a comunidade científica do Estado. “Esse título pode representar maior agregação e entusiasmo de estudantes da área. Apesar de ser uma atribuição individual, isso é fruto de um trabalho coletivo”, defende.
Botelho, que construiu a carreira com apoio predominante de entidades públicas de ensino, afirma que a estrutura da rede de saúde mantida pelo Governo do Amazonas também cumprem papel relevante na conquista do título. “Considero ter uma dívida com o Poder Público porque nunca gastei um tostão. Sou um produto do investimento do Estado na formação de valores, o que me dá certeza de que preciso continuar esse legado na UEA e no Adriano Jorge”.
Atuação
         Entre os principais trabalhos feitos na UEA, onde ministrou a aula inaugural do curso de medicina, em 2001, João Bosco Botelho orientou estudo (em curso) produzido no laboratório de biotecnologia da instituição sobre a genética de bócios amazônicos. “Identificamos em portador de bócio de grande volume que o problema não foi ocasionado só pela falta de iodo e, por isso, ganhamos um prêmio na Suíça”, lembra.
         Na FHAJ – hospital-escola mais procurado da região Norte que recebe cerca de 800 estudantes de universidades públicas e privadas anualmente –, o professor liderou o processo de implantação, em parceria com universidades francesas, do programa de residência médica em otorrinolaringologia. A modalidade também foi levada ao Hospital Universitário Getúlio Vargas (HUGV) e outra unidade de saúde privada.
Currículo
         João Bosco Lopes Botelho é natural de Manaus, Amazonas. Graduou-se em medicina, em 1972, pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio). Fez doutorado em otorrinolaringologia e cirurgia cérvico-facial na Universidade de Paris VI Pierre et Marie Curie, em 1981, e pós-doutorado na Universidade de Paris VII Denis Diderot. Em 1999 obteve a livre-docência na Faculdade de Medicina de Valença, sendo o único do Estado com esse tipo de diploma.
         É professor titular aposentado orientador dos programas de mestrado e doutorado em Biotecnologia da Ufam. Ao longo da carreira, acumula diversas premiações, entre as quais a Medalha da Universidade do Porto; Medalha Frans Escher da Sociedade Suíça de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial; e Prêmio da Sociedade Francesa de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial.


Fotos: Nonato Duarte / AGECOM

--
Thiago Barros
Assessor de comunicação
Agência de Comunicação do Governo do Amazonas | Agecom
(92) 8153 7004

1o. Comunicado.jpg